Ensino individualizado

Crianças com necessidade de ensino individualizado não têm que se adaptar o currículo, mas o currículo a elas. Pode dar trabalho para os professores, mas o esforço vale a pena!

Implicações cognitivas

Estudo conduzido por neurologistas e psiquiatras norte-americanos, entre eles o psicólogo Jonathan Blumenthal, da Brexel University, com 25 portadores da Síndrome 48, XXYY aponta Coeficiente de Inteligência (QI) médio de 85.4, consideravelmente menor que o do grupo de controle, que é de 116.

No Brasil, contudo, a média de QI na população normal é de 84.

O Projeto XXYY, que agrega a maior comunidade de pais e cientistas dos Estados Unidos neste tema, mostra pesquisas feitas em 95 pacientes XXYY que indicam 26% deles com deficiência intelectual. Todos têm dificuldades de aprendizado.

Demora para falar e retardo no desenvolvimento motor foram encontrados em até 92% dos pacientes avaliados.

De acordo com o estudo sobre comportamento social assinado por Lisa Cordeiro, Nicole Tartaglia e Judith Ross, as habilidades cognitivas dos indivíduos com 48 XXYY são tipicamente menores por causa dos dois cromossomos extras (especialmente o X), com uma fraqueza mais significativa no domínio verbal se comparados a quem tem um cromossomo a mais apenas, como é o caso dos Klinefelters (XXY) e variação XYY.

 

Especialistas comentam vida escolar

No canal Papo de Cromossomos entrevistamos a neuropsicopedagoga Zilanda Souza, autora do livro Brincando de Palavrear e organizadora do livro A Contribuição da Neurociência na Avaliação Psicopedagógica – Muito além do laudo.

 

 

A vida da criança com necessidades específicas na prática: a professora Helen Dourado e a orientadora Rita Siqueira, pedagogas que trabalham em escolas inclusivas, comentam o que fazer para ensinar de fato o que a criança precisa aprender (sem decorar!).

 

Precisamos rever os PEIs!

Eu na verdade só fui conhecer o Plano de Ensino Individualizado (PEI) do meu filho três anos depois de ele existir. 

Cada país opera com diretrizes próprias para estabelecimento desse plano que, em linhas gerais, auxilia a escola a fazer acomodações físicas e adaptações curriculares para que o aluno com necessidades específicas tire o melhor proveito possível da escola e da base curricular.

Em um post do Blog eu conto mais detalhes sobre a experiência, mas já de antemão dou um conselho: leia, avalie e participe do PEI do seu filho. Ele é mais importante do que você imagina.